segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Saiba mais sobre as janelas


As janelas são consideradas componente das edificações, embora elas, em si, sejam um sistema de partes fixas e móveis, constituído por diversos componentes que se encaixam ou se ajustam para permitir o seu funcionamento. Elas são projetadas com as seguintes finalidades:

  • controlar a iluminação ambiente;
  • promover uma ventilação adequada;
  • impedir a penetração de águas pluviais e ventos;
  • isolar o ambiente do ruído externo;
  • oferecer segurança contra entrada de pessoas estranhas e animais;
  • oferecer conforto na sua utilização e no seu manuseio.

Controlar a Iluminação Ambiente

As janelas com panos de vedação transparentes ou translúcidos devem proporcionar ao ambiente uma iluminação adequada às atividades dos ocupantes.

Devem ser dimensionados os vão das janelas na razão de 1/8 da área do piso para compartimentos de utilização transitória, quais sejam vestíbulos, salas de entrada, de espera, cozinhas, instalações sanitárias, depósitos, e outros de destinação semelhante. Nos compartimentos de permanência prolongada como quartos, salas, lojas, gabinetes de trabalho, escritórios, consultórios, copas e salas de jantar, a área dos vãos deve ser de 1/6 da área do piso.

Promover ventilação adequada

Não é aconselhável que as janelas confiram estanqueidade total ao ar, a menos em situações de interesse específico. A vazão do ar através da janela deve sempre existir, de forma a permitir uma troca de ar que, no mínimo, garanta condições de salubridade ao ambiente. Essa vazão, entretanto, não deve permitir perdas excessivas de calor no período do inverno, de ar refrigerado em ambientes condicionados artificialmente, ou ventos excessivos direcionados de fora para dentro que provoquem desconforto aos usuários.

As janelas devem permitir ventilação de pelo menos a metade da sua área total. Prefira as básculas, máximo-ar, às janelas de correr.

Impedir a penetração de águas pluviais

As janelas, embora devam permitir penetração controlada de ar, não devem permitir a penetração de águas pluviais. Todos os dispositivos devem ser projetados e construídos de forma a garantir estanqueidade à água.

Devem existir proteções na fachada, tais como beirais, pingadeiras, ressaltos e outros detalhes construtivos que evitem os excessos de águas de chuva que se formam na superfície das fachadas e se projetam sobre as janelas.

No caso de basculante estes não devem ter folgas muito grandes nas suas partes móveis, e devem ter pingadeiras horizontais e verticais, com dimensões de forma a cobrir bem a peça adjacente. A parte inferior não deve ser móvel, para fixação da alavanca de manejo.

Nos basculantes em cantoneira de ferro as cantoneiras de montagem terão seus cantos internos bem recortados, não contendo restos de solda ou tinta que venham a impedir seu total fechamento. Os grampos de fixação serão em rabo de andorinha, chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia traço 1:3, sendo no mínimo em número de dois em cada lado da esquadria, espaçados aproximadamente 60 cm.

Nos caixilhos de correr as folhas móveis deve ter nas laterais e na parte superior boa superposição dentro dos rebaixos dos montantes e sobre as folhas fixas. Os trilhos rebaixados terão dispositivos para esgotar a água com facilidade.

Nas janelas tipo guilhotina, os rebaixos em volta do montante que servem como guias e encaixe das folhas, devem ser bastante profundos (no mínimo 15 mm) e ter pouca folga para as folhas, para impedir a penetração de chuva com o vento. A superposição da folha externa sobre a interna deve ser bastante grande e com pouca folga entre elas.

No caso dos peitoris de massa o revestimento deve sempre passar por baixo da janela, nunca deixando uma junta entre esta e o peitoril.

Os peitoris terão uma boa inclinação para fora. Os peitoris em pedra devem ficar salientes em relação ao revestimento externo, com pingadeira eficiente.

Em todos os tipos de janelas as folhas ou caixilhos devem ser milimetricamente esquadrejados de forma a permitir o seu perfeito funcionamento.

Janela basculante
Isolar o ambiente de ruído externo

Independentemente do seu tipo, as janelas devem representar uma barreira à penetração de ruídos gerados no exterior do edifício.

Este item está ligado ao projeto total da esquadria e a sua fabricação. Se bem ajustada, com todas as partes se encaixando perfeitamente, além de vidros bem dimensionados para os vão, a janela tende a promover um bom isolamento ao ruído externo.

Em casos especiais, onde o nível de ruídos externos é extremamente elevado, poderão ser projetadas de modo a oferecer alto grau de isolação acústica, mediante a adoção de vidros duplos, caxetas e outros dispositivos especiais.

Oferecer segurança

Nos basculantes os vão da partes móveis não devem ter largura superior a 15 cm de forma a impedir a entrada de pessoas.

Nas janelas de correr deve-se prever, além do puxador com fechadura, um dispositivo para cadeado.

As venezianas das janelas de madeira não devem ter largura superior a 40 ou 50 cm. Se necessário devem ser divididas com um montante central.

Oferecer conforto na sua utilização e no seu manuseio

As janelas, durante sua vida útil, serão operadas a fim de conferir aos usuários as condições mais favoráveis de conforto para as atividades a serem realizadas no aposento. O manuseio das folhas móveis deve ser de grande facilidade, requerendo o mínimo de esforço do operador.

É necessário um ajuste perfeito entre as peças e devem existir folgas mínimas, apenas as necessárias ao seu bom funcionamento.

De acordo com o tipo de janela, suas folhas podem sofrer esforços inadequados devido às condições normais ou anormais de funcionamento. Por isso devem ser projetadas e construídas de forma a suportarem esforços sem se deformaram de maneira permanente, prejudicando seu funcionamento, nem permitirem a deterioração de alguns de seus componentes ou quebra de vidros.

Assim como no caso do isolamento ao ruído externo, a esquadria bem projeta e fabricadas tendem a oferecer conforto na sua utilização.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Jardim sensorial


Um jardim sensorial é um jardim que possibilita a experimentação de sensações diferentes a todas as pessoas. Mesmo as pessoas que possuem limitações – visual, auditiva ou física, e até mesmo os idosos, que possui uma perda natural da mobilidade e diminuição dos sentidos.

Atualmente a maioria dos jardins possuem espécies inadequadas e detalhes construtivos sem nenhum tipo de acessibilidade, com rebaixos e desníveis. A melhor disposição é suspender o jardim para uma altura que considere a passagem tanto para cadeirantes quanto para idosos e deficientes visuais. Ou até mesmo variar, assim para todos poderem tocar e cuidar das espécies com melhor facilidade.

E como fazer para que todos tenham acesso? O melhor jeito é aguçando todos os nossos sentidos:
  • Visão: cores e texturas das árvores, arbustos e flores
  • Olfato: aroma das plantas, árvores, frutas e flores
  • Tato:  textura das folhas, flores e troncos das plantas
  • Audição: sons de pássaros, vento na folhagem e quedas d’água
  • Paladar: sabores das frutas e ervas
Jardim sensorial no Jardim Botânico do Rio

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Obras de revitalização do Pelourinho serão iniciadas em 2013

Projeto de reforma das áreas é assinado pelo arquiteto Arthur Casas, vencedor de concurso no início do ano

A Secretaria de Cultura (Secult) da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), anunciou que vai iniciar as obras de requalificação dos três largos do Pelourinho no primeiro semestre de 2013. No início do ano, o arquiteto Arthur Casas venceu o concurso realizado pela regional baiana do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para a reforma dos locais.


O projeto executivo da requalificação dos largos Tereza Baptista, Pedro Arcanjo e Quincas Berro D'Água deve ser entregue pelo arquiteto até dezembro deste ano. As intervenções devem ser concluídas em 2014, para a Copa do Mundo que acontecerá naquele ano.

Entre as obras da Secult, está a construção de um palco articulado em um terreno baldio no Pelourinho. O projeto tem o objetivo de proteger a área, que sofre com montagens de grandes estruturas durante eventos.

O projeto de Arthus Casas prevê que os largos sejam pintados de branco, além de ganharem cinemas, teatros, mirante, parque e um passeio público, entre outros.