segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Saiba mais sobre as janelas


As janelas são consideradas componente das edificações, embora elas, em si, sejam um sistema de partes fixas e móveis, constituído por diversos componentes que se encaixam ou se ajustam para permitir o seu funcionamento. Elas são projetadas com as seguintes finalidades:

  • controlar a iluminação ambiente;
  • promover uma ventilação adequada;
  • impedir a penetração de águas pluviais e ventos;
  • isolar o ambiente do ruído externo;
  • oferecer segurança contra entrada de pessoas estranhas e animais;
  • oferecer conforto na sua utilização e no seu manuseio.

Controlar a Iluminação Ambiente

As janelas com panos de vedação transparentes ou translúcidos devem proporcionar ao ambiente uma iluminação adequada às atividades dos ocupantes.

Devem ser dimensionados os vão das janelas na razão de 1/8 da área do piso para compartimentos de utilização transitória, quais sejam vestíbulos, salas de entrada, de espera, cozinhas, instalações sanitárias, depósitos, e outros de destinação semelhante. Nos compartimentos de permanência prolongada como quartos, salas, lojas, gabinetes de trabalho, escritórios, consultórios, copas e salas de jantar, a área dos vãos deve ser de 1/6 da área do piso.

Promover ventilação adequada

Não é aconselhável que as janelas confiram estanqueidade total ao ar, a menos em situações de interesse específico. A vazão do ar através da janela deve sempre existir, de forma a permitir uma troca de ar que, no mínimo, garanta condições de salubridade ao ambiente. Essa vazão, entretanto, não deve permitir perdas excessivas de calor no período do inverno, de ar refrigerado em ambientes condicionados artificialmente, ou ventos excessivos direcionados de fora para dentro que provoquem desconforto aos usuários.

As janelas devem permitir ventilação de pelo menos a metade da sua área total. Prefira as básculas, máximo-ar, às janelas de correr.

Impedir a penetração de águas pluviais

As janelas, embora devam permitir penetração controlada de ar, não devem permitir a penetração de águas pluviais. Todos os dispositivos devem ser projetados e construídos de forma a garantir estanqueidade à água.

Devem existir proteções na fachada, tais como beirais, pingadeiras, ressaltos e outros detalhes construtivos que evitem os excessos de águas de chuva que se formam na superfície das fachadas e se projetam sobre as janelas.

No caso de basculante estes não devem ter folgas muito grandes nas suas partes móveis, e devem ter pingadeiras horizontais e verticais, com dimensões de forma a cobrir bem a peça adjacente. A parte inferior não deve ser móvel, para fixação da alavanca de manejo.

Nos basculantes em cantoneira de ferro as cantoneiras de montagem terão seus cantos internos bem recortados, não contendo restos de solda ou tinta que venham a impedir seu total fechamento. Os grampos de fixação serão em rabo de andorinha, chumbados na alvenaria com argamassa de cimento e areia traço 1:3, sendo no mínimo em número de dois em cada lado da esquadria, espaçados aproximadamente 60 cm.

Nos caixilhos de correr as folhas móveis deve ter nas laterais e na parte superior boa superposição dentro dos rebaixos dos montantes e sobre as folhas fixas. Os trilhos rebaixados terão dispositivos para esgotar a água com facilidade.

Nas janelas tipo guilhotina, os rebaixos em volta do montante que servem como guias e encaixe das folhas, devem ser bastante profundos (no mínimo 15 mm) e ter pouca folga para as folhas, para impedir a penetração de chuva com o vento. A superposição da folha externa sobre a interna deve ser bastante grande e com pouca folga entre elas.

No caso dos peitoris de massa o revestimento deve sempre passar por baixo da janela, nunca deixando uma junta entre esta e o peitoril.

Os peitoris terão uma boa inclinação para fora. Os peitoris em pedra devem ficar salientes em relação ao revestimento externo, com pingadeira eficiente.

Em todos os tipos de janelas as folhas ou caixilhos devem ser milimetricamente esquadrejados de forma a permitir o seu perfeito funcionamento.

Janela basculante
Isolar o ambiente de ruído externo

Independentemente do seu tipo, as janelas devem representar uma barreira à penetração de ruídos gerados no exterior do edifício.

Este item está ligado ao projeto total da esquadria e a sua fabricação. Se bem ajustada, com todas as partes se encaixando perfeitamente, além de vidros bem dimensionados para os vão, a janela tende a promover um bom isolamento ao ruído externo.

Em casos especiais, onde o nível de ruídos externos é extremamente elevado, poderão ser projetadas de modo a oferecer alto grau de isolação acústica, mediante a adoção de vidros duplos, caxetas e outros dispositivos especiais.

Oferecer segurança

Nos basculantes os vão da partes móveis não devem ter largura superior a 15 cm de forma a impedir a entrada de pessoas.

Nas janelas de correr deve-se prever, além do puxador com fechadura, um dispositivo para cadeado.

As venezianas das janelas de madeira não devem ter largura superior a 40 ou 50 cm. Se necessário devem ser divididas com um montante central.

Oferecer conforto na sua utilização e no seu manuseio

As janelas, durante sua vida útil, serão operadas a fim de conferir aos usuários as condições mais favoráveis de conforto para as atividades a serem realizadas no aposento. O manuseio das folhas móveis deve ser de grande facilidade, requerendo o mínimo de esforço do operador.

É necessário um ajuste perfeito entre as peças e devem existir folgas mínimas, apenas as necessárias ao seu bom funcionamento.

De acordo com o tipo de janela, suas folhas podem sofrer esforços inadequados devido às condições normais ou anormais de funcionamento. Por isso devem ser projetadas e construídas de forma a suportarem esforços sem se deformaram de maneira permanente, prejudicando seu funcionamento, nem permitirem a deterioração de alguns de seus componentes ou quebra de vidros.

Assim como no caso do isolamento ao ruído externo, a esquadria bem projeta e fabricadas tendem a oferecer conforto na sua utilização.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Jardim sensorial


Um jardim sensorial é um jardim que possibilita a experimentação de sensações diferentes a todas as pessoas. Mesmo as pessoas que possuem limitações – visual, auditiva ou física, e até mesmo os idosos, que possui uma perda natural da mobilidade e diminuição dos sentidos.

Atualmente a maioria dos jardins possuem espécies inadequadas e detalhes construtivos sem nenhum tipo de acessibilidade, com rebaixos e desníveis. A melhor disposição é suspender o jardim para uma altura que considere a passagem tanto para cadeirantes quanto para idosos e deficientes visuais. Ou até mesmo variar, assim para todos poderem tocar e cuidar das espécies com melhor facilidade.

E como fazer para que todos tenham acesso? O melhor jeito é aguçando todos os nossos sentidos:
  • Visão: cores e texturas das árvores, arbustos e flores
  • Olfato: aroma das plantas, árvores, frutas e flores
  • Tato:  textura das folhas, flores e troncos das plantas
  • Audição: sons de pássaros, vento na folhagem e quedas d’água
  • Paladar: sabores das frutas e ervas
Jardim sensorial no Jardim Botânico do Rio

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Obras de revitalização do Pelourinho serão iniciadas em 2013

Projeto de reforma das áreas é assinado pelo arquiteto Arthur Casas, vencedor de concurso no início do ano

A Secretaria de Cultura (Secult) da Bahia, por meio do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (Ipac), anunciou que vai iniciar as obras de requalificação dos três largos do Pelourinho no primeiro semestre de 2013. No início do ano, o arquiteto Arthur Casas venceu o concurso realizado pela regional baiana do Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB) para a reforma dos locais.


O projeto executivo da requalificação dos largos Tereza Baptista, Pedro Arcanjo e Quincas Berro D'Água deve ser entregue pelo arquiteto até dezembro deste ano. As intervenções devem ser concluídas em 2014, para a Copa do Mundo que acontecerá naquele ano.

Entre as obras da Secult, está a construção de um palco articulado em um terreno baldio no Pelourinho. O projeto tem o objetivo de proteger a área, que sofre com montagens de grandes estruturas durante eventos.

O projeto de Arthus Casas prevê que os largos sejam pintados de branco, além de ganharem cinemas, teatros, mirante, parque e um passeio público, entre outros.


terça-feira, 31 de julho de 2012

Não se esqueça da manutenção do deck!

Muito usado para revestir a área que fica ao redor das piscinas e varandas, o deck de madeira dá um ar requintado e charmoso às construções. Deve-se considerar, no entanto, que ele exige uma série de cuidados para a sua conservação, mesmo quando feito de material resistente.

As alternativas para proteger o deck de madeira e aumentar sua vida útil é usar protetor de madeira tornando-o resistente a água. Este produto impede a absorção  de água pelas tábuas e diminui possibilidade de apodrecimento. Outra opção é pintar ou envernizar. Entretanto a reaplicação destes produtos deve ser feita com intervalos regulares que varia de produto para produto.


Veja as dicas para renovar e dar proteção à madeira da área de lazer:

Se o seu deck é revestido de verniz: Remova o verniz velho com material apropriado, lixe e lave a madeira para retirar toda a poeira. Deixe secar por uns 03 dias e depois reaplique novamente o verniz.

Se o seu deck é revestido de tinta: Escolha uma tinta de boa qualidade e prepare a madeira. Remova a camada acinzentada da madeira com solução própria. Lave a madeira e espere secar. Aplique a tinta de forma uniforme. Ao escolher as cores, lembre-se que cores escuras diminuem o tamanho do ambiente e cores claras ampliam. A durabilidade da tinta vai depender do tráfego e qualidade da tinta.

Se o seu deck é revestido de Selante transparente ou corante transparente: Existem no mercado diferentes produtos que dão um leve colorido à madeira ou apenas formam uma camada protetora contra a água. Siga as recomendações do fabricante e reaplique quando necessário. Estes produtos apresentam uma variedade de tons de madeira assim como cores mais vibrantes.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, a melhor época de proteger e cuidar de seu deck é no final do verão ou começo do outono.  Com as técnicas certas seu deck vai estar pronto para resistir a mais uma boa temporada com o brilho renovado, sem que você precise se preocupar com sol e chuva!


FONTE: http://blog.giacomelli.com.br

segunda-feira, 30 de julho de 2012

O Cobre na Arquitetura

Características singulares deste nobre metal permitem seu uso na cobertura e revestimento de edifícios, expressando durabilidade, desafio da forma, beleza estética, resistência à corrosão e sempre com significativa relação custo-benefício.

Desde épocas remotas, o cobre vem sendo utilizado nas mais diversas atividades, tornando-se fonte permanente de estudos científicos e descobrimentos nas áreas da saúde e da tecnologia. Sua aplicação na construção de edifícios é cada vez mais difundida, marcando presença pela sua qualidade e tradição em instalações elétricas, hidráulicas, calefação, gás, refrigeração e captação da energia solar. 

Paredes em cobre

Na arquitetura dos edifícios, o cobre está presente desde o início da era cristã, passando pela Idade Média, Renascimento, Idade Moderna até os dias atuais. Seus atributos e características técnicas singulares permitem seu uso na cobertura e revestimento de edifícios. Seu desempenho técnico e qualidades arquitetônicas se expressam principalmente pela durabilidade, pelo desafio de forma, pela beleza estética da coloração e pelos aspectos ecológicos, sempre com ótima relação custo-benefício. 

No Brasil o cobre vem sendo utilizado com presença marcante desde o início do século XX nas coberturas de edifícios institucionais, com destaque para o Teatro Municipal e o Supremo Tribunal de Justiça (RJ) e a Catedral da Sé, o Teatro Municipal e a antiga Escola Politécnica (SP). 

Aplicações 
  • Revestimento de Coberturas - Planas, inclinadas, curvas, cúpulas e domos. 
  • Revestimentos de Fachadas – Valoriza a arquitetura das fachadas dos edifícios pela textura, coloração e adaptação às mais variadas formas adotadas. 
  • Calhas e condutores das Águas Pluviais - As calhas e condutores das águas pluviais das coberturas de edifícios devem ter grande duração e resistência à corrosão. Por isso o cobre é uma opção correta, com bom resultado técnico-estético. As possibilidades de desenho das calhas são inúmeras, permitindo uma integração harmoniosa com as edificações, adaptando-se a qualquer arquitetura. 
  • Arquitetura de interiores - O cobre é utilizado com freqüência em revestimentos de interiores, tetos, paredes e portas. 
  • Design - O cobre é usado com singular propriedade no design de peças ornamentais, equipamentos e utensílios domésticos, bem como em esculturas. Sua durabilidade, coloração e formas contribuem para a valorização do ambiente. 




Perguntas mais Freqüentes

1. Por que usar o cobre na arquitetura? 

Na história da arquitetura o cobre sempre foi utilizado no revestimento das paredes verticais, no recobrimento das coberturas e nas ornamentações, nos objetos decorativos e de uso doméstico. A opção por este metal se prende pela sua praticidade, higienização, durabilidade, facilidade de limpeza e baixa necessidade de manutenção. Os edifícios com cobertura em cobre se destacam e valorizam o patrimônio histórico edificado das cidades. 

2. Quais as vantagens do revestimento de cobre? 

Uma das principais qualidades das lâminas de cobre é sua nobreza. Suas principais vantagens são dadas por sua durabilidade, alta resistência à corrosão e facilidade de trabalho. Prova disso são as numerosas obras espalhadas pelo mundo, com séculos de antiguidade e que mantêm as mais variadas formas de coberturas devidamente intactas. 

O cobre também apresenta infinitas possibilidades de desenho e alta qualidade estética, sendo facilmente encontrado sob a forma de lâminas, o que permite aos arquitetos e outros profissionais do design elaborar desenhos com aspectos formais personalizados, abrindo um novo campo de desenho. 

3. Por que houve uma revalorização do uso do cobre nos revestimentos? 

Existe uma tendência mundial do uso do cobre para coroar ou arrematar os edifícios, garantindo-lhes personalidade, caráter e destaque na paisagem urbana. A tecnologia também participa da valorização do cobre como material de arquitetura, assim como sua versatilidade e a possibilidade de harmonizar cor, desenho e textura. 

4. O que é possível desenhar com o cobre? 

Existe uma grande variedade de desenhos utilizando lâminas de cobre dada a possibilidade de dobrá-las ou estampá-las, possibilitando seu uso em quatro áreas vinculadas aos revestimentos e proteções dos edifícios: 
  1. Revestimentos de coberturas: planas ou curvas, arremates e elementos sobressalentes. 
  2. Revestimentos verticais de fachada: painéis tipo muro cortina, revestimentos de fachadas externas e interiores. 
  3. Acessórios de águas pluviais: calhas, condutores, caixas de captação e forros de proteção. 
  4. Desenho de interiores: ornamentação, murais, objetos, portas, esculturas. 
  5. É muito caro um revestimento de cobre? Comparado a outros revestimentos metálicos, o cobre tem um valor econômico inicial um pouco maior. Mas suas vantagens ao longo do tempo garantem uma ótima relação custo-benefício, compensando sua opção. 

6. Como se instala o cobre e sobre que tipo de superfície ele é aplicado? 

Em geral as lâminas de cobre natural, laqueadas ou patinadas nas suas várias espessuras são processadas tecnicamente nas coberturas ou revestimentos verticais e inclinados por meio de encaixes tradicionais com junta elevada simples ou com caibros de madeira, consistindo no sistema comprovado por sua forma mais prática de executar um revestimento de cobre. No entanto, existe também a possibilidade de telhas planas e estampadas sob os mais variados formatos. 

A superfície sobre a qual se coloca o cobre denomina-se "suporte-base", constituindo de um compensado de madeira autoclavado, com resina fenólica ou madeira maciça, tratada contra insetos xilófagos e material hidrofugante para resistir aos desafios da degeneração. Esta superfície deve ter planicidade e sem ressaltos no suporte-base para que as lâminas de cobre fiquem uniformemente assentadas e evitem imperfeições. 

Os revestimentos para coberturas envolvem trabalhos com mão-de-obra específica, vinculados às superfícies planas ou curvas, aos panos de paredes verticais ou inclinados, às soluções das captações das águas pluviais, aos forros de proteção e ao desenho de interiores. 

7. Quais formatos e dimensões possíveis? 

No mercado há lâminas de cobre natural em tiras e chapas. Se forem em rolo, a largura vai até 610mm e a espessura até 3,17mm. Já as retas estão disponíveis com largura de 25 a 600mm e espessura de 0.30 a 3.17mm. 

8. O que deve ser feito para se obter outras cores? 

Há empresas locais e mão-de-obra especializada para a realização da pátina artificial, com ênfase para o cobre na cor verde-água. . 

9. Existe algum profissional no Brasil que presta assistência técnica? 

Atualmente o Procobre - Instituto Brasileiro do Cobre www.procobrebrasil.org presta informações técnicas e construtivas para projetar coberturas e revestimentos de edifícios com cobre. Quanto à instalação ou execução de obras de coberturas e revestimentos de paredes de edifícios, o Procobre mantém em seu cadastro diversas empresas especializadas nessa área 

quinta-feira, 26 de julho de 2012

FGTS vai liberar mais 12,7 bilhões para financiamento da habitação

Os conselheiros do Fundo Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) decidiram hoje (24) disponibilizar mais R$ 12,7 bilhões para financiamento da habitação. Desse total, R$ 10,7 bilhões serão para o reforço de programas de habitação popular e R$ 2 bilhões para aumentar o subsídio de compra de casa própria por famílias de baixa renda.

Com o acréscimo, o orçamento do FGTS este ano sobe de R$ 43,9 bilhões para R$ 56,6 bilhões – cerca de 28,9%. Os recursos serão assim distribuídos: R$ 36,6 bilhões para habitação popular, R$ 6,4 bilhões para subsídios, R$ 5 bilhões para saneamento, R$ 5 bilhões para infraestrutura urbana, R$ 2,5 bilhões para a compra de certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e R$ 1 bilhão para o Programa Pró-Cotista, que concede juros a menores com conta vinculada ao FGTS.

De acordo com a prestação de contas do FGTS de 2011, analisada pelo conselho curador do fundo hoje, foram investidos R$ 42 bilhões em habitação popular, R$ 4,8 bilhões em saneamento e R$ 4 bilhões em infraestrutura – principalmente no âmbito do Minha Casa Minha Vida e do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. A auditoria do FGTS foi feita pela Caixa Econômica Federal e pela empresa Price Waterhouse Coopers.

Financiamento habitacional

O FGTS equivale a 8% do salário pago ao empregado, parcela depositada pelo empregador em conta da Caixa Econômica Federal. Esse dinheiro, que rende 3% todo mês, dá ao trabalhador formal proteção financeira em situações de dificuldade, como a demissão sem justa causa ou em casos de doenças graves. O cidadão também pode acumular os rendimentos do FGTS em conta e usar para aposentadoria ou na compra da casa própria.

O FGTS tem sido a maior fonte de recursos para a habitação popular e o saneamento básico, beneficiando o trabalhador de baixa renda. Na compra de imóvel residencial urbano já construído, os recursos da conta do FGTS podem ser utilizados no pagamento parcial ou total do preço da casa e no pagamento de lance da Carta de Crédito individual ou Associativo ou como complementação do valor da Carta de Crédito.

A Carta de Crédito destina recursos financeiros para financiamentos da casa própria em áreas urbanas ou rurais para população com renda familiar mensal bruta de até R$ 4.300. Nas regiões metropolitanas, capitais de estados ou municípios com população maior que 250 mil habitantes, o limite de renda mensal é de R$ 5.400. A modalidade de crédito associativo é para compra de casas em condomínio, cooperativas habitacionais, ou entidades privadas.

Para utilizar o FGTS na compra de moradia própria, o trabalhador deve estar sob o regime do fundo por no mínimo de três anos; não ser dono de imóvel já financiado pelo SFH (Sistema Financeiro da Habitação) em qualquer lugar do Brasil. Também está impedido de usar o fundo o proprietário de imóvel em construção ou concluído no município de residência ou de trabalho, ou nas cidades vizinhas, quando não financiado pelo SFH. O valor do imóvel não pode ultrapassar R$ 500 mil.

Para imóveis já financiados pelo SNH, o trabalhador pode usar o FGTS para quitar a dívida, liquidando todo o saldo devedor do financiamento, reduzir o valor das parcelas mensais ou diminuir o número de parcelas. As normas para quitação ou amortização depende da época em que foi assinado o contrato e devem ser informadas pela Caixa.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Como baratear o financiamento da sua casa

Consultor financeiro Gustavo Cerbasi e especialista em crédito imobiliário Marcelo Prata dizem o que levar em conta para deixar o financiamento mais leve para o bolso

Ao se tornar sócio da consultoria de financiamentos imobiliários Canal do Crédito, o guru Gustavo Cerbasi pretende pôr em prática um programa de educação financeira para quem vai financiar o seu imóvel. Nas oito dicas abaixo, o consultor financeiro e o presidente da consultoria, Marcelo Prata, mostram quais despesas comumente esquecidas devem ser postas na ponta do lápis para quem está de mudança para uma casa financiada e como tornar essa longa e pesada dívida mais barata e justa no orçamento.

Sem um bom planejamento financeiro, a compra da casa própria pode gerar grandes dívidas
1. Ao se mudar para um bairro mais caro, calcule um aumento de 15% a 20% nos gastos

Mudar-se para um bairro mais nobre implica maiores gastos na padaria, supermercado e escola. “Na dúvida entre dois imóveis, é melhor optar pelo que tem valor de 15% a 20% mais baixo, porque esta parcela normalmente é o que é destinado ao novo custo de vida no local”, diz Cerbasi. “É a mesma coisa que ocorre quando você compra um DVD Blu-Ray que, além de ser mais caro que o normal, envolve a compra dos discos Blu-Ray, que são mais caros que os outros”, comenta. 

Cerbasi também diz que muitas dívidas com financiamentos ocorrem quando o proprietário calcula o gasto mensal com as parcelas e se esquece de calcular os gastos agregados, como o novo custo de vida, a manutenção do imóvel, as contas de energia, gás, IPTU, reformas e principalmente gastos variáveis, com lazer. “O financiamento do imóvel está previsto, mas não se prevê o gasto com cinema, restaurante e aí este gasto é passado para o cheque especial e o rotativo do cartão de crédito, levando a dívidas”, explica.

2. Considere que taxas e impostos correspondem a 4% do valor financiado

Segundo Marcelo Prata, sócio e fundador do Canal do Crédito, cerca de 4% do valor do imóvel é usado para pagar apenas taxas e impostos. “Eu já vi algumas pessoas chegarem na hora da compra sem saber que estes gastos estavam envolvidos”, diz Prata.

Basicamente, os gastos envolvidos são: ITBI (Imposto sobre transmissão de bens imóveis), que varia de acordo com a cidade, mas gira em torno de 2% do valor total do imóvel; taxas cartorárias, que ficam em torno de 1% do valor do imóvel e oscilam de acordo com o valor da propriedade e da localização; e as taxas de análise jurídica, cobradas pelos bancos na hora de contratar o financiamento, que também podem variar em torno de 1% do valor total.

3. Não comprometa mais que 30% da renda

Cerbasi recomenda que sejam comprometidos, no máximo, de 25% a 30% da renda mensal em um financiamento. Para não cair na tentação de fazer um financiamento mais caro e depois não conseguir arcar com os custos, o consultor diz que o segredo é inverter a ordem das escolhas. Ou seja, em vez de buscar os imóveis e fazer a escolha baseada nos preços, é importante ter todos os gastos previstos em mente e a capacidade de comprometimento com o financiamento para depois avaliar as opções de compra. 

Segundo Cerbasi, pode ser muito melhor morar em uma casa aquém do desejado, mas onde se tenha uma capacidade de gastos maior no dia a dia. “Do que adianta viver em uma casa grande, mas na monotonia?”, pondera.

4. Prefira os menores prazos: 15 anos para imóveis novos e sete anos para usados

Cerbasi ressalta que os prazos ideais de financiamento seriam de 15 anos para um imóvel novo e sete anos para um imóvel usado, uma vez que, depois destes prazos, provavelmente o proprietário terá que arcar com custos de reforma. Se o financiamento não estiver quitado então, os gastos somados podem pesar demais no orçamento.

Cerbasi afirma que o melhor é sempre fazer o financiamento no menor prazo possível. “Nós conseguimos dominar a segurança financeira no prazo curto, mas em 30 anos, por exemplo, é muito mais difícil prever as condições que o comprador terá para pagar o financiamento. Entre um financiamento de 30 anos e 25 anos, prefira o de 25 anos”, diz.

5. Recém-casados: esperem cinco anos para comprar um imóvel

Cerbasi explica que o financiamento deixa o casal exposto a diversas limitações de renda, de oportunidades de emprego e de mobilidade. Por isso, o ideal é que eles só comprem o imóvel depois de cinco anos de casados. “Para recém-casados a renda ainda é muito instável e limitada. Por isso, muitos jovens ainda querem mudar de emprego. Um aluguel, como um elemento de flexibilidade, é oportuno, e poder se mudar para ficar perto do trabalho, por exemplo, ajuda a economizar no transporte. Depois de comprar uma casa diminuem as chances de se conseguir um emprego para morar longe", diz.

Ele sugere que os recém-casados aluguem uma quitinete, por exemplo, enquanto poupam o valor para a compra do apartamento antes de entrar em um financiamento. Ele ressalta, no entanto, que se o valor pago pelo aluguel for superior ao de um financiamento, vale considerar se o investimento vale a pena, mesmo com todos os comprometimentos que a decisão pode gerar.

6. Prefira taxas pós-fixadas

Com as quedas nos juros, as taxas pós-fixadas e a tabela SAC (Sistema de Amortização Constante) se tornam a melhor opção para o mutuário. Na tabela SAC, são pagas parcelas mais altas no início e o valor cai conforme a dívida é amortizada. O valor do pagamento da dívida permanece constante, enquanto o valor correspondente ao pagamento de juros diminui progressivamente.

A conjuntura atual, de mudanças na economia, se mostra favorável para o comprador ter maior fôlego para arcar com parcelas mais altas no início dos pagamentos.

Cerbasi acredita também que a tendência das quedas nas taxas deve se manter, favorecendo taxas pós-fixadas. “Os juros devem cair ainda e as taxas prefixadas podem ficar muito caras diante de taxas mais baixas ”, explica. As taxas prefixadas são definidas no início do financiamento e as pós-fixadas variam de acordo com a Taxa Referencial e índices atrelados à inflação, como IGP-M ou IPCA.

No caso da tabela Price, as parcelas são fixas. No começo do pagamento, o valor abatido do saldo devedor é muito baixo, porque a maior parte da parcela é composta pelos juros.

7. Pesquise entre os bancos as melhores condições

Com as recentes reduções nas taxas de juros, a diferença nas taxas cobradas entre um banco e outro podem ser significativas. Além de visitar diferentes agências para consultar as opções, o comprador pode fazer simulações do financiamento pela internet. Existem consultorias que oferecem esse serviço. O Canal do Crédito é uma delas, e o serviço é gratuito. Em consultorias como a Crédito Imobiliário Fácil e a Financiar Casa (antiga Sagace), o serviço é cobrado. Leia mais sobre esse tipo de serviço.

Quem quiser saber o custo médio de um financiamento imobiliário pode fazê-lo por meio de uma ferramenta disponível em EXAME.com.

8. Portabilidade só é vantajosa se a diferença de juro for de no mínimo 1,5%

As taxas menores também podem ser vantajosas para quem já tem um financiamento e quer aproveitar as taxas mais baixas de outro banco. É possível migrar a dívida por meio da chamada portabilidade de crédito. Marcelo Prata, sócio-fundador do canal do Crédito, dá uma dica que pode ajudar o mutuário a perceber de maneira simplificada se vale a pena fazer a transferência: “Se a diferença entre a taxa de um banco e outro for maior ou igual a 1,5% vale a pena fazer a portabilidade”, diz.

Se for verificada a diferença maior ou igual a 1,5%, o proprietário deve: observar a taxa de juro cobrada no atual financiamento e no financiamento cotado; calcular a diferença entre a soma das prestações que restam no banco atual e as que serão pagas se a dívida for transferida para outro banco; e por fim, deve subtrair as taxas de cartório cobrada pela alteração do financiamento, a diferença entre os custos dos seguros de cada instituição e entre as taxas de administração.

Ao fazer a portabillidade, o proprietário paga novamente as mesmas taxas cartorárias que pagou no início do financiamento, a taxa de averbação do valor declarado (pelo cancelamento do financiamento) e a de registro do novo financiamento, que variam de acordo com o valor do imóvel e com a região, podendo chegar a 1% do valor da propriedade. Assim, se os gastos com cartório forem muito altos, o valor gasto no presente pode não compensar a economia com parcelas futuras.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Piscinas - Planejamento

As piscinas podem ter diversos formatos e construídas enterradas ou elevadas. A estrutura (tanque) deve estar baseada em projeto construtivo realizado por profissional responsável e deve ser executada de acordo com as normas indicadas pela NBR ABNT 9818.

Dependendo das dimensões da piscina e da solicitação da base, é recomendável elaborar um projeto de impermeabilização, a ser executado por empresa e profissional do ramo.

Normalmente são realizados dois tipos de impermeabilizações:
  • Rígida: revestimento com argamassa de areia, cimento Portland e aditivo impermeabilizante. A sua impermeabilidade depende diretamente do tipo de traço utilizado, do emprego de uma areia (recomenda-se que seja lavada) de granulométrica entre 0 a 3mm, isenta de substâncias orgânicas e materiais argilosos, e da adição de um aditivo impermeabilizante. O traço será de 1:3 para pressões de até 20m de coluna de água e de 1:2 para pressões superiores. A espessura mínima da argamassa será de 3cm, com a aplicação feita em camadas sucessivas de 1cm.
  • Flexível: sugere-se que sua execução seja feita de acordo com as duas etapas abaixo:
    • aplicar primer asfáltico, com asfalto puro diluído em um veículo derivado do petróleo. Deve ser evitado o uso da emulsão asfáltica, pois a existência de cargas sobre este material poderá prejudicar o seu desempenho. Após a aplicação do primer, esperar um tempo mínimo de 8 horas para iniciar a etapa seguinte.
    • pode-se aplicar manta asfáltica com filme de polietileno do lado interno e areia do lado externo. Se for utilizada manta asfáltica com polietileno dos dois lados, é recomendável queimar o lado externo com maçarico e pulverizar areia fina e seca para maior aderência e proteção. Cuidar para que haja perfeita aderência entre as mantas, usando, no mínimo, 10cm de sobreposição entre elas. Pode-se também utilizar mantas que já vêm com uma face chapiscada com areia.
Antes de executar o revestimento, deve ser feito teste de estanqueidade do tanque.

Para a execução da camada de regularização e proteção mecânica, recomenda-se traço 1:4 ou 1:5 de volume, com cimento e areia média, aplicada sobre a impermeabilização rígida ou flexível com a finalidade de proteção mecânica e regularização para receber o revestimento de pastilhas de porcelana. Recomenda-se o uso de chapisco aditivado sobre a impermeabilização para obtenção de aderência adequada, com planeza nas paredes e fundo da piscina. Este, por sua vez, deve ter caimento de 0,5 a 1% para os ralos.

A espessura da camada de regularização, nas paredes, deve seguir a norma NBR 7200 ou NBR 13755 e NBR 13753, não ultrapassando 2,5cm.

O revestimento em pastilhas de porcelana deve ser executado após 14 dias, pelo menos, da aplicação da camada de regularização. Deve ser iniciado pelas paredes e finalizado pelo piso. Em piscinas com formato retangulares, o alinhamento das juntas das paredes e piso valoriza o revestimento final.

Deve-se, inicialmente, marcar o local da aplicação com linhas verticais e horizontais para manter o prumo e o nível. Marcar na parede a altura e a largura de uma placa de pastilha. Nivelar e aprumar, guiando-se pelas linhas, da esquerda para a direita e de cima para baixo. Com o lado liso da desempenadeira metálica, espalhar uma camada de argamassa colante sobre a camada de regularização; em seguida, com o lado denteado da desempenadeira metálica, fazer sulcos com aproximadamente 5mm de espessura.

Camadas da piscina
Caso a argamassa colante escolhida seja do tipo que também pode ser utilizada para rejuntamento, ele deve ser feito antes da aplicação das pastilhas. Não utilizar material de rejuntamento que já começou a endurecer.

As placas devem ser aplicadas sobre a argamassa estendida, fazendo pressão com as mãos e batendo levemente com um martelo de borracha.

A remoção do papel e da cola requer a preparação de uma solução removedora utilizando-se 250gr de soda cáustica em escamas para 5 litros de água. Molhar com bastante água limpa o papel das placas de pastilhas já aplicadas, passar a solução de soda no papel com a broxa voltada para baixo, esfregando levemente, e aguardar 5 minutos. Retirar o papel com o auxílio da ponta da colher. Para retirar o excesso de cola da superfície, utilizar uma broxa úmida e logo após lavar a placa com bastante água e o auxílio de uma esponja.

Com o auxílio de um rodo ou de uma desempenadeira de borracha, completar o rejuntamento em toda a superfície pastilhada. As juntas poderão ser frisadas ou palitadas, se necessário. Após aproximadamente 15 minutos do término do rejuntamento, retirar o excesso do material com uma esponja úmida de água. Após a secagem, fazer o acabamento com estopa seca.

Sete dias depois de completado o processo, a piscina pode ser cheia.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Começa banimento das lâmpadas incandescentes


Lâmpadas incandescentes com potências de 150 W e 200 W, que não atenderem níveis mínimos de eficiência energética, não podem mais ser produzidas no Brasil e nem serem importadas.

A decisão é antiga - ela está na Portaria n° 1007, de 31 de dezembro de 2010, e apontava o dia 30 de Junho deste ano como prazo final para a medida.

O objetivo do governo é reduzir a quantidade de lâmpadas incandescentes e elevar a participação de lâmpadas consideradas mais eficientes, como as fluorescentes compactas e as halógenas.

Substituição das lâmpadas incandescentes

A substituição das lâmpadas incandescentes no Brasil está ocorrendo de forma gradativa. A norma estabelece que elas saiam do mercado de acordo com a potência, de 31/12/2012 (as de maior potência) até 30/06/2017 (as de menor potência).

De acordo com a Portaria, para o caso específico das lâmpadas de 150 W e 200 W, os fabricantes e importadores poderão vender seus estoques até 31 de dezembro de 2012. Os atacadistas e varejistas terão prazo de um ano para cumprir a determinação. Ou seja, eles poderão comercializar as unidades já fabricadas até 30 de junho de 2013.

No caso das lâmpadas de 75 W e 100 W, a data limite para fabricação e importação se inicia em 30/06/2013, sendo que a comercialização se encerra em 30/06/2014. Para as lâmpadas de 60 W - as mais utilizadas - a data limite para fabricação e importação se inicia em 30/06/2013 e sua comercialização se encerra em 30/06/2014.As lâmpadas de menor potência seguem um escalonamento semelhante, cujo processo se encerra em 30/06/2017.


Teoria e prática

Segundo dados da Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento Energético do MME, uma lâmpada incandescente de 60 W, que permaneça ligada 4 horas por dia, pode resultar em 7,2 kWh de consumo no final do mês.

Na comparação, uma lâmpada fluorescente compacta com luminosidade equivalente proporciona uma economia de 75%, ou seja, este resultado pode cair para 1,8 kWh/mês. Os resultados podem variar por conta da frequência de utilização e a potência de cada tipo de lâmpada.

Os fabricantes também não recomendam ficar ligando e desligando as lâmpadas fluorescentes compactas, o que reduz significativamente sua vida útil, por se tratar de equipamentos eletrônicos. Assim, seguindo as orientações dos fabricantes, não se deve desligar essas lâmpadas caso o usuário vá se ausentar do ambiente por menos do que 15 minutos - o que pode alterar o consumo real gerado por elas, bem como os cálculos oficiais acima.

As fluorescentes compactas, além de custar mais caro, também contêm mercúrio e outros metais pesados, incluídos em seus circuitos eletrônicos. Embora amplamente disseminadas, não há programas para sua reciclagem. As fluorescentes compactas também estão na mira da Portaria, devendo se adequar a níveis mínimos de eficiência - o prazo também venceu no último dia 30 de junho.

Os fabricantes e importadores de fluorescentes compactas deverão seguir os mesmos prazos das incandescentes. Eles poderão vender os estoques já existentes até 31 de dezembro de 2012. Já os atacadistas e varejistas terão até 30 de junho de 2013 para cumprir a determinação.


quarta-feira, 11 de julho de 2012

Árvores na Calçada

Para plantar uma árvore na calçada, deve-se, primeiramente, procurar a Secretaria do Meio Ambiente da cidade.

Em capitais como São Paulo, Salvador e Curitiba, essa é uma tarefa exclusiva desse órgão, que tem um plano anual de plantio, embora também atenda pedidos isolados, enviando um técnico ao local para determinar o tipo de árvore mais adequado.

A rua mais bonita do mundo – em Porto Alegre/RS 
É preciso tomar cuidado ao quebrar a calçada para não danificar os encanamentos da rua. E, no futuro, a árvore não poderá crescer a ponto de interferir nas fiações elétricas.

As árvores mais indicadas são as de pequeno porte, que sobrevivem num ambiente adverso e tem boa adaptação a diversos climas.

É bom que a espécie escolhida não tenha folhas pequenas nem muito lisas e flores sumosas, para evitar que os pedestres escorreguem.

As árvores também não devem apresentar princípios tóxicos, espinhos ou raízes superficiais que danifiquem calçadas, construções ou tubulações subterrâneas.

É preciso evitar árvores que necessitam de poda constante, tenham caule mole ou sejam suscetíveis ao ataque de cupins e brocas.

Algumas árvores boas para o plantio são o ipê-amarelo, a quaresmeira, o manacá-da-serra, a bauhínia e o resedá. Por outro lado, deve-se evitar o eucalipto, o ficus, o flamboyant, a paineira e a seringueira.


FONTE: http://www.construcaoereforma.com.br

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Rússia inaugura ponte estaiada com vão central de 1.104 m


Considerada com o maior vão livre do mundo, estrutura tem 3.100 m de extensão, gabarito de navegação de 70 m e quatro pistas de rolamento

Foi inaugurada nesta segunda-feira (2), na Rússia, a ponte estaiada com o maior vão central do mundo - 1.104 metros. A construção, ao sul da cidade de Vladivostok, possui 3.100 metros de extensão e irá ligar o continente à Ilha Russky.

Os cabos de sustentação da ponte estaiada possuem de 135 a 580 metros de comprimento e estão distribuídos em dois mastros. O gabarito de navegação é de 70 metros.  Já o tabuleiro tem 21 metros de largura para abrigar quatro pistas de rolamento.

O projeto levou em conta as condições climáticas da região, que possui temperatura variando de -31º C a 37ºC, alta velocidade do vento e formação de gelo durante o inverno. A estrutura do vão central possui uma seção aerodinâmica para resistir ao vento tempestuoso.

Antes da inauguração, a ponte passou por um ensaio de carga, utilizando 28 caminhões basculantes, cada um carregado com 27,5 toneladas métricas de brita. Os automóveis seguiram percursos desenvolvidos especialmente para a obra, como movimento aleatório, o movimento em velocidades diferentes, com frenagem, sobre uma lombada, etc.

A construção, sob responsabilidade da USK MOST OJSC , foi iniciada em 2008 e faz parte de um programa federal para o desenvolvimento da cidade de Vladivostok em um centro de cooperação internacional entre a região Ásia-Pacífico.






quinta-feira, 5 de julho de 2012

Habite-se: documento que atesta a legalidade do imóvel

Foi amor à primeira vista. A família adorou. Os amigos não veem a hora de promover um animado churrasco para comemorar a mudança. Você já se imagina vivendo no lugar que pediu a Deus, um verdadeiro pedaço do paraíso na terra. O enredo, tão familiar a quem se encanta com a aquisição de um novo imóvel pode, entretanto, não ter um final feliz.

A ausência de um documento chamado Habite-se, emitido pela prefeitura de sua cidade, pode inviabilizar a aquisição do imóvel por financiamento, impedir a venda (caso você já o tenha comprado), doação ou a inclusão em herança.

Mas afinal, o que é o Habite-se? É o documento que atesta a legalidade do imóvel, ou seja, sua existência do ponto de vista jurídico. Por isso, sua inexistência provoca tantas restrições.

Tantos são os problemas que a falta do documento pode acarretar que era de se esperar que poucos fossem os imóveis sem Habite-se. Ledo engano. Segundo a mais recente estimativa da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, existem mais de 500 imóveis sem o atestado.

Pré-requisitos para a concessão do Habite-se:
  • Certidão das concessionárias de serviços públicos. É preciso a autorização de todas, como por exemplo: Light, Cedae e CEG;
  • Laudo do corpo de bombeiros de sua cidade atestando o cumprimento dos requisitos de segurança;
  • O projeto arquitetônico precisa cumprir a legislação urbanística para o local e respeitar o número de andares e a área total construída, segundo a avaliação de profissional designada pela Secretaria de Urbanismo;
  • Cobrar que a construtora apresente o Habite-se logo após a conclusão da obra. Havendo problemas, o comprador deve procurar a Secretaria de Urbanismo para saber o que está acontecendo.
Regularizando a situação

Se você mora em um imóvel sem Habite-se, não perca tempo. Além de livrar-se do risco de multas progressivas, crescentes a cada mês, calculadas sobre o valor de mercado do imóvel, o processo para a concessão do habite-se é simples, rápido e barato. Os custos reduzidos são oriundos de uma série de isenções, normalmente oferecidas pelas prefeituras. Os interessados devem procurar a secretaria de urbanismo de sua cidade para obter maiores informações.